domingo, 15 de novembro de 2009

A Ponta do Iceberg


Esses dias eu li uma frase que me fez refletir: “Pessoas são como icebergs, você só vê a ponta”. Verdade. Cada pessoa carrega um mundo dentro de si. Um mundo de pensamentos, sentimentos, reflexões, emoções, vontades, desejos. Por mais que quem convive comigo me conheça, por mais que eu abra meu coração, só quem sabe tudo o que se passa dentro de mim sou eu mesma. Não é uma questão de se esconder, mas sim de ser impossível se expor por completo. As pessoas conhecem pedaços de nós, que mostramos voluntária ou involuntariamente. Alguns exploram mais o iceberg que eu sou, dependendo do nível de confiança que conquistam.
O que eu faço questão é que esta ponta de iceberg minha que todo mundo vê seja verdadeira. Eu não faço tipo, não finjo ser quem não sou para agradar ninguém. Não falo que amo sem amar, não chamo de amigo sem confiar, não digo que sim sem concordar, não fico em um relacionamento que não me faz feliz ou que não vejo futuro. Eu simplesmente corro atrás da minha felicidade, não me anulo por ninguém, mas também não machuco ninguém de propósito. Se o preço que se paga por isso é ser julgada, eu pago com um sorriso no rosto. Eu sou de verdade e dou a cara a tapa mesmo. Eu sou isso aqui e ponto!

Pérola Corrêa

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Sentimento Infinito


Parece que agora é moda mulher gostar de futebol. Uma moda que eu particularmente não gosto, afinal futebol para mim não é moda, é paixão, vibração, emoção. E-M-O-Ç-Ã-O! Emoção que mais uma vez eu experimentei chegar ao auge sábado, com a vitória e a volta a 1ª divisão do Vasco. Sofri de ansiedade o jogo inteiro, vibrei a cada gol, me desesperei no gol contra e, como não podia deixar de ser, chorei quando acabou e ouvi: “O Vasco está de volta a Série A!” Não que eu duvidasse que isto aconteceria, mas porque finalmente o sofrimento estava terminado. Depois de 11 longos meses, era o fim. Ou melhor, o RECOMEÇO. E eu chorei ainda mais quando os jogadores abriram a faixa: O SENTIMENTO NOS TROUXE DE VOLTA. Chorei porque não existe torcida como a vascaína, que está junto mesmo nas derrotas, que não deixou o time de lado em nenhum minuto durante todo este ano. Chorei porque eu sei que este sentimento também é meu. Sou Vascaína mesmo, nasci assim e vou morrer assim, seja em qualquer divisão. Sofro e me emociono mesmo! Porque eu sei que o meu Vasco é grande, é guerreiro, é lutador, é o time que NUNCA desiste.
Estive com o Vasco o ano inteiro, a vida inteira e sempre estarei, afinal O SENTIMENTO NÃO PODE PARAR! E o meu sentimento é INFINITO!
Obrigada, meu Vascão!

Pérola Corrêa
9/11/2009

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Para o meu bebê, Miguel


[Texto escrito no aniversário de 1 ano do meu afilhado Miguel, com modificações]


Passou tão rapido! Eu lembro como se tivesse sido há poucos meses atrás que Mabel me chamou na garagem, tirou o exame d debaixo da blusa e eu li: positivo. e ela disse: “Tô grávida e você vai ser a madrinha!” Eu me lembro perfeitamente, mas foi em janeiro d 2006!Também parece que faz poucos meses o dia que fui com ela e a minha tia assistir a ultra, todo mundo querendo saber se era menino ou menina e eu falei: “Hoje ele vai mostrar porque a dindinha vai ver.” E não é q ele mostrou mesmo? Na hora q o médico falou: “É homem” foi um choque! Eu esperando tanto q fosse Marina, doida para comprar uma sapatilha para ela... mas de lá fomos para o Plaza e compramos tantas coisas fofas de menino que até me animei.
E parece que foi ontem que eu acordei antes das sete da manhã para ir para a maternidade esperar Miguel nascer. Eram 10 e pouca quando ja estava todo mundo andando nervoso e eu estava lá, encostada no vidro do berçário, quando veio um médico, bateu no vidro e me perguntou: “É da família da Mabel? Já nasceu!” Minutos depois trouxeram aquela criança cabeluda com os olhinhos (na época eram olhinhos) abertos já olhando para a gente.Mas isso ja faz 1 ano! E nesse ano eu aprendi tanto! Aprendi a trocar fralda, a fazer bebê dormir, a fazer suquinho... mas também aprendi a amar um bebê com todas as minhas forças, aprendi como o sorriso de uma criança pode me deixar feliz mesmo que toda a minha vida esteja desabando, aprendi o significado da frase: "Amar é encontrar alguém mais importante que você" porque sim, eu me importo mais com ele do que comigo, porque ele é TUDO para mim, minha razão d viver, mesmo! Não existe nada como ter alguém gritando "Dindaaaaa!", não existe mais ninguém que me faça sair de casa num sol de meio dia só para levar no colégio. nem que me convença a jogar bola tão feliz. E, principalmente, não existe ninguém mais por quem eu tenha essa vontade de proteger de tudo. Amor como esse? Só quando o filho for meu!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Mulher brasileira: orgulho ou vergonha?


Quem lê jornal ou assiste Rede Globo ou faz as duas coisas [eu! rs] sabe que semana passada estreou uma nova edição do primeiro reality show da televisão brasileira: No Limite. Lendo sobre o programa, fiz uma comparação inevitável com o Big Brother e percebi uma coisa: enquanto no BBB – aquele que o desafio é passar três meses em uma casa totalmente confortável com mais um bando de desconhecidos – de nove edições só em duas mulheres saíram vencedoras, o No Limite – que fica aquele bando de malucos acampados, passando por provas físicas, comendo coisas nojentas e passando por necessidades até chegar realmente no limite físico e psicológico – de três edições, duas mulheres venceram. Ou seja: o sexo realmente forte é o feminino! Nós que agüentamos tudo, esses homens não são de nada mesmo! Motivo de orgulho, certo?
Analisando bem, nem tanto. Esquecendo todo aquele papo de manipulação da Globo, carta marcada e etc, enquanto o campeão do No Limite era definido por méritos próprios, por vencer as provas e tal, no BBB o vencedor é escolhido por votação do público. E segundo uma pesquisa – que eu não lembro os dados exatos e não procurei para ver, mas o resultado é esse – a ENORME maioria dos votantes nas eliminações do Big Brother somos nós, mulheres. Repetindo: NÓS, MULHERES. E nós, mulheres, todos os anos, com apenas duas exceções, demos a vitória a homens!
Não vou nem dizer: por que no último não votamos na Priscila, que mostrou que mulher gostosa pode ter personalidade e todo aquele bla, bla, bla que um monte de gente por aí falou, porque eu não concordo, para mim não há personalidade que justifique vulgaridade, seja mulher ou homem. Eu – como possuidora de uma excelente memória e boa entendedora de BBB que admito que sou – vou além. Por que no BBB 5, não tornamos vencedora a Grazi Massafera? Nem vem me dizer que tinha uma bolinha de cristal e sabia que anos depois ela se tornaria atriz global e namorada do Cauã. Naquela época era impossível imaginar que aquela menina caipira chegaria tão longe. Mas mesmo naquela época, com toda a “caipirice” dela, ela já era linda, doce, divertida... Que mulher nunca quis ser ela? Nem que fosse para pegar o Alan (que nem faz o meu tipo, mas é tão estiloso que até me faz mudar de idéia)? Vai dizer que uma mulher daquela não merecia vencer o programa? Mesmo sendo gay, legal e tudo mais, o Jean não merecia mais que ela!
Puxando mais um pouco na memória: Big Brother 3. Quem chegou até a final foi a Elaine, outra caipira, pobre mesmo, nem era bonita, veio lá do fim do mundo, professora que andava não sei quantos quilômetros para dar aula, que o sonho era fazer faculdade! Inegável que ela merecia ganhar, até porque imagina quantas pessoas ela poderia ter ajudado com o prêmio! Mas não, quem venceu foi o Dhomini, lembra dele? Um cara de pau, que tinha namorada aqui fora, mas na casa pegava a Sabrina Sato e dava em cima de qualquer mulher que passasse na frente. E foi nele que as brasileiras votaram. Tipo: é isso aí, seja galinha mesmo que é disso que a gente gosta.
Pior: esse não é um problema exclusivamente nacional, por que o primeiro Big Brother no mundo que uma mulher venceu foi aqui no Brasil mesmo! Em qualquer país são os homens que ganham! E isso são só exemplos através de realities shows! Não estou pedindo que ninguém queime sutiãs nem nada, mas seja no No Limite 4 [não estou assistindo, é bom?], na Fazenda [P-O-D-R-E! Mas, para quem vê, fica a dica!], no BBB 10, em qualquer outro, na sua casa, na rua, na vida: Mulheres, uni-vos!

[Pérola Corrêa]

sábado, 1 de agosto de 2009

Festa


Essa semana foi meu aniversário. Olhando em volta, eu finalmente entendi o que é comemorar aniversário. Definitivamente, não é fazer um festão, bem enfeitado, com um monte de comida e música alta. O que realmente importa é ter do lado as pessoas que você ama e que te amam também. Família, amigos antigos e novos, mas que você sabe que estão ali para o que der e vier, que naquele momento largaram qualquer coisa para estar ali, demonstrando que estão felizes por mais um ano de sua vida. Ouvi por aí que amigo que não ri junto, não chora junto. Vou completar: amigo que não comemora e se diverte junto, não sofre junto. Nenhuma grande festa é melhor do que a energia do amor.

domingo, 19 de julho de 2009

Crise de sinceridade


* Não tenho para paciência para conversar com intelectuais.

* Nunca gostei de The OC.

* Nem de BackStreet Boys. Não fui uma adolescente comum rs.

* Ainda gosto de Sandy e Junior. Fiquei chateada quando a dupla acabou.

* Ouço música emo mesmo.

* Já li todos os volumes da série O Diário da Princesa.

* Adoro comédias românticas bobinhas. Já vi 10 coisas que odeio em você e Louco por você mais de quinze vezes cada. E ainda não enjoei.

* Nunca fui fã de Renato Russo. Cazuza é muito melhor!

* Não gosto de ouvir Chico Buarque cantando. Para mim ele devia ser poeta ou compositor. Só.

* Pode ser exemplo de capitalismo, mas como no McDonalds e sou viciada em Coca Cola.

* Não consigo ver Matrix. Acho chato. O senhor dos Anéis idem.

* Nem ler Lolita. É um livro clássico, mas é chato.

* Vejo novela. Mas atualmente só a das 18h.

* Não acho o Brad Pitt o homem mais lindo do mundo. Sou muito mais Johnny Depp e Thiago Lacerda.

* Não vejo graça em Pânico na TV. Acho as brincadeiras muito idiotas.

* Não gosto de Angra dos Reis. Paraty é muito mais legal.

* Também não vejo graça na Região dos Lagos. É muito perto para eu considerar viagem.

* Não suporto ver jogo de tênis. Acho chato. Futebol é muito mais animado.

* Não tenho a menor vontade de namorar um cara sensível. Não tenho paciência.

* Nunca aprendi a jogar War, nem xadrez.

E tenho dito!