[...] Às vezes, escrever é somente se expor para o mundo, dar a cara a tapa. Mas tem vezes que é só e simplesmente se expor para si mesmo, é se conhecer, enfiar o dedo na própria ferida, como uma terapia, um processo de auto-conhecimento. É reconhecer o melhor e o pior de mim. É uma explosão de pensamentos e sentimentos, uma eterna crise de sinceridade. [...]
sábado, 14 de abril de 2012
Sobre a dor
É assustador como uma única frase pode fazer com que todas as anteriores se tornem uma mentira. É assustadora a minha capacidade de me iludir tão rápido e permitir que alguém me magoe assim de repente mais uma vez. Eu tenho uma vontade enorme de vomitar m cima de você tudo o que eu penso sobre tudo isso, mas infelizmente eu não tenho essa chance e tudo fica aqui embolado, pesando dentro de mim. Durante o dia, fica tudo bem. Mas a noite tudo volta com força total, me massacrando e eu choro sozinha, um choro silencioso, para ninguém perceber a minha dor. Porque eu estou sozinha e essa dor é só minha, de mais ninguém. E eu penso: por que, meu Deus? Por que tudo isso de novo? É para testar a minha capacidade de aguentar a dor? Eu aguento, mas será que dá para fazer dar certo agora?
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